No dia do músico, comemorado neste dia 22 de novembro, a musicoterapia é lembrada como um excelente arma contra a depressão em idosos. Com a chegada da velhice, a perda de memória e de lembranças pode contribuir para a doença, que é considerado o mau do século por estar associada ao suicídio, por exemplo.
A musicoterapeuta Cláudia Ferraz é uma das que defende este tipo de terapia, que pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo. “A musicoterapia utiliza elementos da música para obter resultados positivos em diversos tratamentos, como a depressão em idosos. Usamos o ritmo, o som e a harmonia para resgatar lembranças”, explica.
Para isso, é feito um estudo preliminar para identificar o chamado ISO, que é a identidade sonora do paciente. “Eles nos falam o que costumavam ouvir. O ISO é individual de cada pessoal. Desde o útero materno a musicalidade está presente”, afirma Cláudia Ferraz.
A musicoterapia é um estudo muito abrangente. de caráter científico. Ela atinge as mais diversas áreas do conhecimento, por isso é um tratamento bastante complexo, que tem a contribuição de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento. Uma equipe de musicoterapia é formada não só por músicos, mas também por diversos profissionais da saúde, que podem ser médicos, enfermeiros, psicólogos e fonoaudiólogos.
A linguagem não-verbal, advinda a partir da música, aparece com uma das principais armas deste tipo de terapia, pois ela promove ao paciente a captação de estímulos que chegam ao cérebro através do ritmo, do som e das notas musicais que saem dos violões, vozes e instrumentos de percussão.
Fonte: Meio Norte